28 de ago. de 2013

FAMÍLIA TUBO

Tentando fazer um produto mais rápido... Usei tubo de papelão, fio elétrico enrolado nas mãos e as tradicionais tranqueiras com cola, tinta, etc... Os olhos são de plástico comprados na Rua 25 de Março.


Mac Paulus, o gaiteiro escocês mais brasileiro de São Paulo.
Mac Paulus, gaiteiro escocês de São Paulo em execução.



Mais quatro músicos na pintura da base (spray esmalte branco fosco)




6 de jun. de 2013

MAKING OF - QUADRO DE FOTOS E AVISOS REAPROVEITADO

Separe um papelão com camada dupla e após estabelecer as medidas, prepare-se para cortar.
Corte uma placa e reserve. Faça as molduras conforme seu projeto. Neste caso, a largura é de 5 centímetros.
Cole a moldura com cola branca. Se quiser usar cola quente, deixe o meio da faixa sem passar a cola branca e passe um filete de cola quente para juntar rapidamente as duas peças (moldura + placa).
Com a moldura colada, use jornal para cobrir. Uma camada é suficiente e de preferência, não lambuze a parte superior deste jornal já colado. As peças que serão coladas a seguir com cola quente não grudam se a superfície estiver úmida!
Como o papel que usei ficou estreito, fiz uma camada a mais para fazer a dobra do jornal para trás, garantindo um acabamento na lateral do objeto.
Dessa forma, o jornal chegou até a parte de trás. Nas quinas, fiz um acabamento nos mesmos moldes: cola e jornal dobrado.
Nesta imagem, dobrei dois clipes e colei atrás na superfície, mas não se mostraram eficazes. Sugiro que faça uma dobra de 90° e insira dentro da placa, depois de fazer um corte na mesma com estilete e usando bastante cola quente. Se precisar apertar, use um pedaço de papel para proteger seus dedos.
Com a estrutura pronta, colei pedaços de papelão e tubos. Aqui vale a criatividade: madeiras, objetos, peças plásticas, areias, cacarecos, tampinhas, etc.
Depois é só pintar. Passei uma camada rápida de branco e não esperei secar. Logo usei tinta acrílica fosca e brilhante. Também aproveitei uns esmaltes de unha que me deram para fazer pingos estilo "Pollock".
Enquanto secava, peguei uma placa de isopor tipo Depron, conhecido como Placa Pluma e cobri com este plástico metalizado de uma embalagem. Passei cola branca na superfície oposta e estiquei o plástico. No verso, fiz o acabamento e prendi com fita crepe. Esta placa foi comprada numa papelaria.
Passei cola branca deixando as duas linhas pretas para colar com a cola quente, como fiz antes na moldura. Esta placa pode ser substituída por aquelas bandejas que vem com frutas, frios, etc. Se a medida for menor, basta cortá-las e colá-las sobre um papel cartão do tamanho correto.
Coloque algum peso (dicionário serve para outras coisas também!) sobre a placa e deixe por algumas horas, mesmo tendo usado a cola quente como no passo anterior. Não recomendo o uso único de cola quente pois a eficácia dela fica comprometida por esfriar rapidamente e perder sua função.
Placa pronta, basta usar alfinetes ou taxinhas. Um detalhe: como usei tubos na decoração, fiquei com espaços que foram preenchidos com pequenas partes: areia, conchas, miçangas, bolinhas ou qualquer coisa que quiser usar.

20 de mai. de 2013

SÉRIES_INSETOS NOJENTOS

Sr. Moscão, produção inspirada no desenho de minha filha Gabi (acima em vermelho), braços maleáveis.

17 de mai. de 2013

FAMILIA MOLE _ G2_ESCULTURAS MALEÁVEIS

Segunda geração de esculturas da família Molenga, disponíveis aqui e na Sala São Paulo (loja Zona D)
Amadeus Wolfgang Mole
Tenor Luciano Mole
Violinista Nicolau Mole
Baixo- barítono Brian Love Mole
Contralto Clotilde Mole
Maestro Juvenal Mole
Mezzo-soprano Romilda Mole
Contratenor Elfo Mole
Maestro Roberval Mole
Maestrina Tina Mole


16 de mai. de 2013

MAKING OF - MÁSCARA DO CAPETA

Passo a passo dessa máscara de diabo por ocasião da encomenda para um filme de Manu Maltez, blog AQUI. Atualmente em pré-produção a ser rodado em junho de 2013. Junto com outras dezenas de capetas, farão um verdadeiro Forró dos Diabos!



Usei minha cabeça para fazer as guias com papel cartão, deixando a marcação dos olhos (para ver), nariz e boca (para respirar).
A ideia era "vestir" a máscara encaixando com alguma folga, mas nem tanto.
Descolei a estrutura da minha cabeça. Pensei antes em usar uma cabeça de manequim que eu teria que conseguir ou mesmo fazer uma de isopor. Mais fácil usar a própria!
Cortei pequenos pedaços de isopor com o cortador elétrico. O topo vai ficar como se fosse um capacete de ciclista, encaixado na cabeça.
Colei pedaços de isopor (daqueles vagabundos de papelaria, bem molinhos) com 10 mm de espessura.
Considerando que na frente será preciso deixar uma folga para qualquer pessoa usar, aumentei nariz e queixo. Esse perfil foi feito com isopor. Note que marquei também a parte das bochechas conforme o contorno do meu rosto.
Com a forma bem rústica ainda, coloquei uma camada de atadura gessada. Com isso, posso garantir que aquela estrutura inicial e frágil comece a ganhar resistência e volume.
Depois de seca (1 dia com sol), marquei a posição dos olhos - tanto os da máscara quanto os de quem for usar.
Hora de começar a criar os volumes. A ideia é fazer um objeto leve então o queixo fino foi coberto com tiras assim como fiz o volume dos olhos e nariz. Veja que as maçãs do rosto e a parte superior dos olhos foram moldadas com papel amassado e cobertos com um pedaço de plástico. O motivo é para que depois possam ser retirados por trás deixando os pedaços ocos.
E tambem coloquei mais tiras de papel cartão nas laterais.
Aproveitei para fazer os chifres e as orelhas com isopor. Nesse caso usei um isopor mais condensado (como aqueles de caixa térmica). Se você tiver uma pistola de cola quente bem quente, é possível derreter o isopor fazendo as curvas internas das orelhas, mas pode-se usar a raça mesmo ou até uma daquelas mini lixadeiras.
Cobri toda a estrutura com papel e cola, mas deixei livre a estrutura interna original - aquelas tiras de papel cartão.
Toda aquela atadura gessada, as bolas de papel e isopor foram cobertos com tiras de papel de lista telefonica e cola branca. Deixei no sol secando bem.
Visão geral do conjunto. As peças serão coladas depois.
Visão da parte interna. Veja que todas as tiras permanecem livres apenas próximas das ataduras gessadas. Em vermelho estão as marcas dos olhos a serem cortados posteriormente.
Depois de secar bem, vem uma parte deliciosa: arrancar a estrutura de papel. Perceba que saiu toda parte de baixo, mas o topo continua pois ficará encorporado na estrutura, inclusive fazendo a curvatura de encaixe da cabeça.
Com calma para não danificar a gaze gessada, retirei o papel cartão e comecei a retirar também o isopor do nariz a fim de deixar apenas uma casca.
Embora não apareça nessa imagem, abri também os locais onde tinha colocado as bolas de papel envoltas com plástico deixando dessa forma, apenas a pele da vítima.
Hora do teste, por dentro está confortável e nada encostando em mim a não ser o encaixe da cabeça.
Visão lateral, está adequada.
Mais uma imagem da parte interna. Note que a estrutura do topo permanece e já está totalmente limpa. Agora é preciso colar papel aqui dentro também.
Colei os chifres e as orelhas com cola quente e depois cobri com papel e cola, fazendo inclusive detalhes como o encaixe do chifre na cabeça, como se este estivesse saindo e uma pele estivesse cobrindo a base dos cornos...
Fiz esses dentes de isopor e cobri depois com papel. Ficou uma porcaria e descartei. Preferi fazer dente por dente usando um isopor coberto por papel (4 mm) que cobri com mais papel e depois colei um por um na boca por trás da máscara. Poderia ter usado também pedaços de papelão. O importante é que fazendo um de cada vez, ficou melhor e mais fácil no final.
Fiz duas partes adicionais de cada lado com isopor e os olhos, colei também alguns barbantes.
Os barbantes servem para dar formas diferentes e são arredondados facilitando o trabalho pois fazer com papel é praticamente impossível.
Detalhes dos barbantes colados.
Novamente coloquei papel com cola por cima de tudo que era novo, formando uma peça única. Os chifres foram cobertos com um papel marrom bem fino como papel de seda para ficarem enrugados, texturizados.
Os dentes foram colados e apliquei sobrancelhas e cílios.
No detalhe, as sobrancelhas foram coladas com cola quente e são restos de uma corda de nylon desfiada (de um veleiro) e os cílios foram feitos com um pedaço fino de plástico rígido (Raio-X) como base e dois pedaços de fita isolante colados e cortados em tiras fininhas.
No detalhe, colei massa de papel jornal bem desfeito durante dias na água e cola branca para dar um efeito de pele com erupções, como se estivesse meio esburacada. Também fiz algumas rugas com papel lá nos olhos.
E deixa secar bem ao sol, de preferência! Lembrando que o sol quando está muito quente pode deformar as peças então se for o caso, o jeito é deixar à sombra e esperar dias e mais dias...
Pintei de branco, nesse caso usei um spray esmalte fosco a base de água, mas poderia ser tinta acrílica, PVA, etc. Tudo sempre fosco para a tinta colorida fixar bem depois. Nessa fase, dá para misturar grãos finos à tinta para fazer texturas na pele. Por exemplo, pó de mármore, areias variadas, etc.
E finalmente tinta colorida, nesse caso usei tinta Acrilex acrílica fosca. Primeiro pintei a base ou seja; as cores definitivas de cada peça.
Já tinha pintado de roxo escuro dentro com spray esmalte brilhante (era o que eu tinha na mão). Dentro a única exigência é que seja de cor escura para que fique mais confortável para quem usa e também ajuda a esconder os orifícios quando a máscara é vista de frente.
Na primeira tentativa peguei um tecido vermelho e fiz as alças para colar na parte interna da máscara. O objetivo é que tenham a função como em um capacete, prender a estrutura à cabeça de forma que ao movimentá-la, nada saia do lugar.
As tiras de tecido ficaram horríveis e optei por usar fitas de presente. Usei uma bem larga (5 cm) e colei as extremidades formando uma faixa mais fina com três camadas. E descobri que cola quente não gruda velcro! Precisei costura-lo na faixa e depois colei na máscara. Em breve, imagens da parte interna.
Pintura pronta, faltam os olhos de plástico que comprei na Rua 25 de Março.
Coloquei as tiras que prendem a máscara ao rosto.
As linhas verticais servem como guia para recorte caso o usuário da máscara tenha uma cabeça maior do que o espaço reservado. Nesse caso, basta cortar para aliviar a pressão do encaixe.
Figura pronta!
Incrível como ficou grande perto de uma criança de sete anos.